Time Heart & Behaviour – Tempo Coração e comportamento

Abraçando a Divina Providência

A tapeçaria do tempo, do coração, da conduta e do poder do evangelho

“O tempo determina as pessoas que o senhor encontra. O coração determina as pessoas que o senhor procura. Sua conduta determina aqueles que estão com o senhor.” – “Ziad K. Abdelnour”

Introdução:

Deparei-me com a citação de Ziab. K. Abdelnour e ela me fez pensar e senti que era algo de que eu precisava, mas que todos nós precisávamos considerar – portanto, espero que o que se segue seja uma bênção ao ser contemplado.

Antes, porém, deixe-me esclarecer o que entendo ser o significado de “Providência Divina” com uma ilustração.

Imagine uma bela pintura sendo criada por um mestre artista. Cada pincelada é cuidadosamente planejada e colocada para tornar a pintura perfeita. A providência divina é como o plano desse artista para nossa vida. É a maneira como Deus, que nos ama profundamente, organiza cuidadosamente tudo o que acontece conosco. Assim como o artista sabe exatamente onde cada pincelada vai parar, Deus sabe qual é a melhor maneira de nossa vida se desenrolar. Mesmo quando as coisas parecem confusas ou difíceis, podemos confiar que Deus está no controle, trabalhando nos bastidores para criar uma obra-prima de amor, propósito e bênçãos.

Mais uma vez, imagine o tempo não como uma mera progressão de momentos, mas como um mosaico de tirar o fôlego de designações divinas, intrinsecamente entrelaçadas para avançar o evangelho. Reflita sobre a beleza do tempo de Deus, revelado em todas as Escrituras. No livro de Ester, testemunhamos como Deus posicionou Ester estrategicamente como rainha para salvar o povo judeu da destruição. Foi uma nomeação divina, orquestrada por Deus para um propósito específico.

Da mesma forma, considere o encontro entre Filipe e o eunuco etíope em “Atos 8:26-40”. O tempo de Deus foi impecável, pois Filipe foi guiado pelo Espírito para encontrar o eunuco no momento exato em que ele estava lendo o rolo de Isaías. Esse encontro resultou na conversão e no batismo do eunuco, um profundo testemunho do poder das designações divinas – “Atos 8:26-40”.

Precisamos e devemos reconhecer que cada pessoa que encontramos e cada circunstância que enfrentamos é divinamente orquestrada por nosso Deus soberano. Devemos confiar em Seu tempo perfeito e alinhar nossos corações para perceber as oportunidades de proclamação e transformação do evangelho que se encontram em cada encontro.

Dito isso, vamos direto ao assunto.

Na intrincada tapeçaria de nossas vidas, cada fio, cada encontro, é meticulosamente tecido pela mão de nosso Deus soberano. Como filhos de Deus, somos chamados a reconhecer que nada acontece por acaso em nossas vidas. Em vez disso, nossos encontros, guiados pela interação do tempo, do coração e da conduta, são divinamente orquestrados para nossa instrução e para a proclamação do evangelho, que é o poder de Deus para a salvação (essa é a providência divina em ação).

Ao refletirmos juntos agora e extrairmos sabedoria da Palavra viva de Deus, que revela Seu plano soberano para moldar nossas jornadas de fé, vejamos o que podemos descobrir.

1. Tempo: Compromissos divinos para as oportunidades do Evangelho.

A Palavra de Deus nos assegura que o tempo não é meramente uma sequência de eventos, mas uma tapeçaria de designações divinas destinadas ao avanço do evangelho. “Gálatas 4:4” proclama: “Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho”. Cada momento, cada encontro, é perfeitamente ordenado por nosso Pai Celestial para cumprir Seu plano de redenção.

Ao refletirmos sobre as pessoas que cruzaram nossos caminhos, no passado ou mesmo hoje, e que cruzarão em todo o nosso amanhã, reconheçamos a mão de Deus em ação no momento desses encontros. “Atos 17:26-27 nos lembra: “E ele fez de um só homem todas as nações da humanidade para viverem sobre toda a face da terra, tendo determinado períodos designados e os limites de suas moradas, para que buscassem a Deus, e talvez sentissem seu caminho em direção a ele e o encontrassem.”

Confiar no tempo perfeito do Senhor deve nos encher de admiração, sabendo que cada encontro tem o potencial para a proclamação do evangelho e a transformação de vidas.

2. O alinhamento do coração: A paixão pelo evangelho.

Imagine nossos corações em chamas com uma paixão insaciável pelo evangelho. Ao mergulharmos na Palavra viva de Deus, permitindo que Sua verdade penetre nas profundezas de nosso ser. Vamos nos inspirar na vida do apóstolo Paulo, cujo coração estava inflamado pelo evangelho. Em “Atos 9”, testemunhamos o poder transformador do encontro com Cristo na estrada para Damasco. Daquele momento em diante, a vida de Paulo se tornou uma busca fervorosa por compartilhar as boas novas de salvação.

Levemos a sério a oração de Paulo em “Efésios 3:16-19”, onde ele pede a Deus que fortaleça os crentes com poder por meio de Seu Espírito, para que Cristo possa habitar em seus corações. Oremos para que o Espírito Santo inflame nossos corações com uma busca apaixonada pelos propósitos de Deus, alinhando nossos desejos à Sua perfeita vontade.

Considere o exemplo dos primeiros discípulos, que ficaram cheios de ousadia e zelo pelo evangelho depois de receberem o Espírito Santo no Pentecostes “Atos 2”. Seus corações transformados os impulsionaram a proclamar as boas novas sem medo, mesmo diante da oposição.

Somos chamados a nutrir nossa paixão pelo evangelho por meio da oração, do estudo das Escrituras e do cultivo de um relacionamento profundo com Deus.

Muitos simplesmente vivem o ritual do discipulado cumprindo todas as regras, mas nunca experimentam um verdadeiro coração de paixão pelos perdidos, falando coisas agradáveis, mas nunca dizendo a verdade e fazendo convites pessoais para entrar na vida.

À medida que nutrimos nossa paixão, nossos desejos serão refinados e nosso coração baterá em harmonia com o propósito de Deus, atraindo outros que compartilham nosso fervor por Cristo e se juntam a nós na missão de espalhar Sua salvação.

Quando alinhamos os desejos de nosso coração com a vontade de Deus, ocorre uma transformação extraordinária. Nosso coração, que antes era movido por ambições egocêntricas, torna-se um instrumento nas mãos de Deus, guiando-nos em direção a conexões intencionais em prol do evangelho. Os desejos de nosso coração, quando alinhados com a vontade de Deus, tornam-se instrumentos de Deus que nos guiam em direção a conexões com propósito em prol do evangelho.

O salmista capta lindamente esse anseio no “Salmo 119:36”, onde ele suplica: “Inclina o meu coração para os teus testemunhos, e não para o ganho egoísta”. Nessa oração sincera, reconhecemos a importância de redirecionar nossos desejos para a verdade de Deus, abrindo mão de nossas inclinações egoístas e abraçando Seu propósito divino.

Ao mergulharmos nas Escrituras, nossos corações são transformados para priorizar a proclamação do evangelho e a expansão do reino de Deus. A imersão nas Escrituras é o catalisador para essa transformação. Ao mergulharmos profundamente na Palavra de Deus, Sua verdade começa a saturar nossos corações e mentes. É por meio dessa imersão que nossos corações são refinados, moldados e renovados, fazendo com que nossos desejos se alinhem com o plano final de Deus. Nossas prioridades mudam e a proclamação do evangelho passa a ocupar o centro do palco em nossa vida. Tornamo-nos embaixadores apaixonados de Cristo, motivados pela expansão do Seu reino e pela salvação das almas.

À medida que cultivamos um coração rendido à liderança de Deus por meio de Sua Palavra, nossos desejos são refinados e direcionados para relacionamentos que O honram. “Romanos 10:1” ecoa o clamor do coração transformado, quando o apóstolo Paulo compartilha seu profundo anseio por seus irmãos dizendo: “Irmãos, o desejo do meu coração e a oração a Deus por eles é que sejam salvos.” A paixão de seu coração se alinha com a vontade de Deus, pois ele intercede sinceramente pela salvação dos outros.

Essa oração sincera serve como um lembrete de que um coração rendido, cativado pelo evangelho, busca ver outras pessoas encontrarem o poder transformador de vida de Jesus. Ao abraçarmos a paixão pelo evangelho, atraímos pessoas. Algo notável acontece. Nossos desejos transformados atraem para nós pessoas com a mesma mentalidade, que compartilham o mesmo amor profundo por Cristo e um desejo ardente de proclamar Sua salvação. Juntos, formamos uma comunidade vibrante, unida em propósito e missão.

Encontramo-nos cercados por espíritos afins, indivíduos que entendem o significado do evangelho e seu impacto transformador na vida. Aqueles que compartilham um profundo amor por Cristo se juntam a nós na missão de proclamar Sua salvação.

Essas conexões com propósito tornam-se vitais em nossa jornada de fé. Elas proporcionam incentivo, responsabilidade e um esforço coletivo para alcançar os perdidos com a mensagem da redenção. Com os corações alinhados com a vontade de Deus, embarcamos nesta missão, de mãos dadas, para fazer discípulos de todas as nações, assim como Jesus nos ordenou “Mateus 28:19”. Nessa busca unida, descobrimos a profunda alegria de cumprir o propósito de Deus para nossas vidas e experimentar o poder do evangelho em ação.

Portanto, cultivemos continuamente um coração rendido a Deus, mergulhando em Sua Palavra e permitindo que Sua verdade molde nossos desejos. Que possamos ecoar a oração do salmista, pedindo a Deus que incline nosso coração para Seus testemunhos, para que possamos ser guiados para longe do ganho egoísta e em direção ao Seu propósito divino. E à medida que nosso coração se alinhar com a vontade de Deus, que possamos nos ver cercados por outros crentes que compartilham a paixão pelo evangelho, trabalhando juntos para proclamar a salvação de Cristo até os confins da Terra.

3. Conduta: Viver o poder do evangelho.

Visualize sua vida como um reflexo radiante do poder transformador do evangelho. Nossa conduta, guiada pelo Espírito que habita em nós, torna-se um testemunho vivo do amor, da graça e do perdão de Deus.

Quando olhamos para Jesus, vemos a personificação perfeita da mensagem do evangelho. Ele viveu uma vida de amor altruísta, compaixão e compromisso inabalável com a justiça. Por meio de Sua conduta, Jesus atraiu as pessoas para Si e, por fim, para a salvação.

Na igreja primitiva, vemos como a conduta dos crentes provocou uma transformação e um crescimento incríveis. “Atos 2:42-47” retrata uma comunidade marcada por sua devoção ao ensino, à comunhão, ao partir do pão e à oração. Sua conduta refletia o poder do evangelho e atraía outros para o rebanho dos crentes.

Em “Colossenses 4:5-6”, o apóstolo Paulo incentiva os crentes a se comportarem sabiamente em relação às pessoas de fora, aproveitando ao máximo todas as oportunidades de compartilhar o evangelho. Ao adotarmos uma postura de humildade, gentileza e bondade, saberemos que nossa conduta pode servir como uma ponte para levar outras pessoas a Cristo.

Em “Mateus 5:16”, Jesus instrui Seus seguidores a deixarem sua luz brilhar diante dos outros, para que eles vejam suas boas obras e glorifiquem seu Pai no céu. Vamos seguir os passos de Cristo, abominando o que é mau e nos apegando ao que é bom, “Romanos 12:9”. Que o amor genuíno permeie nossos relacionamentos, demonstrando honra e altruísmo para com os outros.

Nossa conduta, moldada pelo poder do evangelho, influencia a qualidade e o impacto de nossos relacionamentos. Ao permitir que o poder transformador do evangelho atue em nós, nossas ações se tornam um reflexo do amor e da graça de Deus.

Na tapeçaria de nossas vidas, nossa conduta serve como um testemunho do poder do evangelho para trazer salvação e transformação. “1 Pedro 3:15” nos lembra: “Mas, em vossos corações, honrai a Cristo, o Senhor, como santo, estando sempre preparados para apresentar defesa a todo aquele que vos pedir a razão da esperança que há em vós.”

Por meio de nossas palavras e ações, levamos outras pessoas a experimentar o poder transformador do evangelho, promovendo relacionamentos fundamentados na verdade e no significado eterno.

Ao navegarmos pelas complexidades da vida diária, que nossa conduta seja um testemunho do poder transformador do evangelho. Buscando imitar Cristo em nossas palavras, ações e atitudes. Que o amor seja nosso princípio orientador, não apenas em suas interações com outros fiéis, mas também em nossos relacionamentos com aqueles que ainda não experimentaram a graça transformadora de Deus.

Lembre-se de que nossa conduta fala muito sobre o Deus a quem servimos. Quando os outros observarem nossas ações alinhadas com o evangelho, eles serão atraídos para a verdade e a esperança encontradas em Jesus. Nossa conduta se tornará um testemunho vivo, convidando outras pessoas a perguntarem sobre a razão da esperança que reside no senhor “1 Pedro 3:15”.

Conclusão.

Na vasta tapeçaria da providência divina, descobrimos que cada encontro, cada conexão, é uma oportunidade de glorificar nosso Pai Celestial e participar do avanço de Seu reino.

Por meio do momento perfeito das designações divinas, nossos corações alinhados com uma paixão ardente pelo evangelho e nossa conduta brilhando com o poder transformador do evangelho, tornamo-nos recipientes para que a graça de Deus flua por meio de nós.

Portanto, com convicção retumbante, respondamos ao chamado da providência divina. Abordemos cada interação com intencionalidade, reconhecendo o impacto eterno que ela pode ter. Proclamemos o evangelho com ousadia e criatividade, tanto em palavras quanto em ações, sabendo que ele é o poder de Deus para a salvação de todos os que creem “Romanos 1:16”.

Que possamos aproveitar os compromissos divinos que Deus orquestra, participando de conversas que apontem outras pessoas para Cristo e Sua obra redentora. Vivamos com uma paixão ardente pelo evangelho, alinhando nossos desejos aos Seus propósitos e buscando oportunidades para compartilhar a esperança que temos em Jesus.

E que nossa conduta seja um testemunho vivo do poder transformador de Deus, refletindo Seu amor, graça e perdão em todos os aspectos de nossa vida. Sejamos a luz que brilha na escuridão, atraindo outras pessoas para experimentar a mensagem de salvação que muda a vida dos senhores.

Ao navegarmos pela dança do tempo, do coração, da conduta e do poder do evangelho, lembremo-nos de que não somos meros espectadores na tapeçaria da vida. Somos chamados a participar ativamente do plano redentor de Deus, sendo embaixadores da reconciliação e arautos das boas novas.

Portanto, vamos em frente, vestidos com a armadura de Deus “Efésios 6:10-18”, com o coração ardendo pelo evangelho, os olhos abertos para as designações divinas e uma conduta que brilhe Sua luz nas trevas. Façamos a diferença na vida das pessoas que encontramos, apontando-as para o encontro definitivo com Jesus Cristo, que oferece salvação eterna e vida abundante.

Nessa dança divina da fé, descobrimos a profunda verdade de que cada fio, cada encontro, é uma oportunidade de glorificar nosso Pai Celestial e participar do avanço de Seu reino. Que possamos abraçar esse chamado com fervor, sabendo que, por meio de nós, Deus pode mudar vidas, restaurar a desolação e levar a salvação a um mundo desesperadamente necessitado?

A escolha é sua e minha (quanto a mim, estou entrando mais uma vez) – o senhor está pronto para entrar na tapeçaria da providência divina e ser um recipiente para o poder do evangelho comigo?

Abençoado seja o senhor

Albert

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